terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Paixão pelos hammers de Bobby Moore













A equipa treinada hoje pelo roqueiro Slaven Bilic, baterista de heavy metal numa banda croata, conta com uma história recheada de tradições, sendo um clube associado à classe trabalhadora, à indústria siderúrgica do Tamisa, e com imensos adeptos conhecidos, que vão de Alfred Hitchcock a membros de Iron Maiden, de John Cleese a Barack Obama. Com uma rivalidade excruciante com os vizinhos do Milwall, das mais temíveis do mundo em termos de confrontos e violência pura, o West Ham é um clube singular, que tem tido o dom de se notabilizar na formação de alguns dos maiores talentos do futebol inglês, como Frank Lampard, Joe Cole, Rio Ferdinand, Michael Carrick, Paul Ince ou Jermaine Defoe. Os hammers são um dos clubes mais respeitados no universo da Premier League, contabilizando 58 temporadas entre os maiores. Na sua história entram as vitórias na Taça de Inglaterra de 1964, 1975 e 1980 e a Taça das Taças de 1965. Essa equipa foi mesmo a mais lendária de sempre, pertencendo a ela a incontornável figura de Bobby Moore, que jogou em Upton Park entre 1958 e 1974. Foi um dos esteios da Seleção Inglesa, campeã mundial em 1966, da qual também faziam parte os avançados Geoff Hurst e Martin Peters, autores dos golos da final sobre a Alemanha. Todos eles surgem homenageados numa estátua em Upton Park. Foram também determinantes no triunfo da Taça de Inglaterra de 1964 numa excitante e impensável final com o Preston North End (na altura da 2ª Divisão e que tinha nas fileiras um miúdo de 17 anos, Howard Kendall), onde milhares de adeptos se animaram em redor de Wembley num extraordinário ambiente de festa. O West Ham é um clube que seduz por uma cultura própria, uma alma gigante e um mascote carismática dentro uma cidade cheia de pesos pesados como Arsenal, Tottenham e Chelsea.



























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